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Rev. saúde pública ; 40(6): 1082-1086, dez. 2006. mapas, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-440250

ABSTRACT

OBJECTIVE: Reports on bat rabies in Brazil are sporadic and isolated. This study aimed at describing the detection of rabies virus in bats in the state of São Paulo. METHODS: A total of 7,393 bats from 235 municipalities of the north and northwestern areas of the state of São Paulo, Southeastern Brazil, were assessed according to their morphological and morphometric characteristics from 1997 to 2002. Fluorescent antibody test and mice inoculation were used for viral identification. RESULTS: Of all samples examined, 1.3 percent was rabies virus positive, ranging from 0.2 percent in 1997 to 1.6 percent in 2001. There were found 98 bats infected, 87 in the urban area. Fluorescent antibody test was detected in 77 positive samples, whereas 92 produced rabies signs in mice; incubation period ranging from 4 to 23 days. In 43 cities at least one rabid bat was observed. The highest proportion (33.7 percent) of rabies virus was found in Artibeus lituratus. Eptesicus and Myotis were the most frequent positive species (24.5 percent) of the Vespertilionidae family. The species Molossus molossus and Molossus rufus showed 14.3 percent positive bats. There were no differences in the distribution of positive rabies between females (33; 48.5 percent) and males (35; 51.5 percent). CONCLUSIONS: Rabies-infected bats were found in environments that pose a risk to both human and domestic animal population and there is a need for actions aiming at the control of these species and public education.


OBJETIVO: Os relatos sobre a ocorrência de raiva em morcegos no Brasil são esporádicos e isolados. Assim, o objetivo do estudo foi descrever a detecção do vírus da raiva em morcegos do Estado de São Paulo. MÉTODOS: Foram analisados 7.393 morcegos provenientes de 235 municípios do norte e noroeste do Estado de São Paulo, no período de 1997 a 2002 e identificados por meio de características morfológicas e morfométricas. Para a detecção do antígeno viral foi utilizada a técnica de imunofluorescência direta e o isolamento do vírus foi realizado por inoculação em camundongos. RESULTADOS: Das amostras examinadas, 1,3 por cento foram positivas para raiva, com variação de 0,2 por cento em 1997 a 1,6 por cento em 2001. Foram encontrados 98 morcegos com o vírus, 87 deles em área urbana. O vírus da raiva foi detectado pela imunofluorescência direta em 77 do total de amostras positivas, enquanto 92 produziram doença em camundongos inoculados e o período de incubação variou entre 4-23 dias. Em 43 municípios foi encontrado pelo menos um morcego positivo. Entre as espécies analisadas o vírus da raiva foi detectado com maior freqüência (33,7 por cento) em Artibeus lituratus. Os vespertilionideos do gênero Eptesicus e Myotis totalizaram 24,5 por cento dos morcegos positivos e as espécies do gênero Molossus (Molossus molossus e Molossus rufus), 14,3 por cento. A distribuição do vírus da raiva foi semelhante entre fêmeas (33; 48,5 por cento) e machos (35; 51,5 por cento). CONCLUSÕES: Morcegos positivos para raiva foram encontrados em situações que colocam em risco tanto a população humana como animais de estimação, exigindo medidas voltadas para o manejo destas espécies e de educação da população.


Subject(s)
Chiroptera , Rabies virus , Urban Area
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